quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sai zica

Junho em Maringá é assim, começa com aquele calorzinho gostoso, 42ºC, depois começa um friozinho maroto, -1ºC, não contente com o friozinho vem a chuva.

Como é bom você ir trabalhar tomando chuva, ficar todo molhado e lembrar o dia todo que está frio pra c**ralho.

Os tênis molham, os pés congelam, a boca fica toda rachada.

Pior é que a mão fica completamente gelada, não dá nem pra tocar... violão.

É uma sensação que beira o fantástico!

Não saiu meu PIS, que raiva!

Ontem, quando acordei pra vir trabalhar começou a chover, tomei chuva. Parou durante a tarde. Estava me preparando para ir embora e disse "Vou aproveitar que não está chovendo e vou subir", começou a chover...

Chegando na Av. Kakogawa, uma quadra de casa, acaba a energia do bairro.

Cheguei em casa e precisava ir ca... deixa pra lá.

Quando a energia voltou meu computador tinha pifado.

Que dia lindo!

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O Timão venceu de novo.

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Fique sabendo que goleiro do 5PFC levou mais um pinto grande (porque o goleiro do 5PFC não leva frango).

Quanto pleonasmo. Bambi, pinto grande... bom, não vou explicar.

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Inspirado por Armando Nogueira: "O Corinthians nunca venceu uma Copa Libertadores da América. Azar da Copa Libertadores da América!"

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Guarda Abilolado

Lirinha
Composição: Chico Pedrosa

Dotô, eu tenho razão
de ser meio abilolado
Venho de um tempo marcado
por seca e revolução
Quando eu tinha um ano e meio,
escapei de um tiroteio
De meu pai com bulandeira,
e pai ganhou não sei,
também nunca perguntei,
nem sequer por brincadeira
Vim conhecer a cidade,
quando votei pra prefeito,
que por sinal foi eleito
e pra minha felicidade
me deu em emprego de guarda,
me arrumou uma farda,
um capote, um coturno,
um cacete envernizado,
um apito enferrujado
e fui ser guarda noturno
Passava-se as noite inteira
apitando na cidade
Escola, igreja, cinema,
mercado, maternidade
Nas noites frias de inverno
eu usava um belo terno
Umas meias de croché,
bebia quatro cachaça,
dava três volta na praça
e corria pro cabaré
Lá, havia de tudo,
discussão, briga, lorota,
uns que contava aventura,
uns que pagava meiota
Quando um bêbo se zangava,
eu ia lá ajeitava
O bêbo ficava manso,
pagava uma bebia,
Dava um apito e saía,
na velha ginga do ganso
Até que um dia o prefeito
fez uma reunião
E nela perguntou aos guarda:
“Querem aumento ou promoção?”
Antes de fechar a boca,
eu gritei com a voz rouca:
“Quero promoção, seu Zé!”
Disse ele “Tá garantido,
tá aprovado, tá promovido,
pro maior posto que houver!”
Me entregou a farda nova,
fulorada que nem chita,
enfeitada com galão,
estrela, medalha, fita,
broche, botão, alfinete,
Trocou meu velho cacete
por um profissional,
disse “De hoje em diante,
você é o cumandante,
da guarda municipal!”
Uns seis meses depois,
veio a guerra mundial
Nesse tempo, uma irmã minha
tava morando em Natal
Resolvi visitá-la,
butei a farda na mala
Entreguei o cargo a Raimundo,
que era quase meu irmão
Peguei o trem na estação
e me entupigaitei pelo mundo
Ô lugar longe da gota
Quase que o trem não chegava mais
Tinha hora que eu pensava
que tava andando pra trás
Entre solavanco e berro-berro
O velho embuá de ferro
viajou a noite inteira
De manhã cedo chegou
deu um apito e parou
na estação da Ribeira
Desembarquei e fiquei,
perdido na multidão
Quando eu puxava conversa
ninguém me dava atenção
Quanto mais bom dia dava,
mais o povo se zangava,
Talvez me achando chato,
era um povo diferente
Da qualidade da gente
das cidadinhas do mato
Perguntei pra mais de mil,
se eles dava notíça
De Carmelita de Souza,
uma caboca mestiça,
filha do guarda Pompeu,
mais moreno do que eu,
do cabelo meio ruim,
que morou na Ari Parreira,
que fica perto da Feira
do bairro do Alecrim
Depois de tanta pergunta,
depois de ouvir tanto não,
Carmelita apareceu
no pátio da estação
Toda metida a finesse,
puxando os ‘r’ e ‘s’
Que nem mulé de dotô
nem parecia a matuta
que lavrou a terra bruta
do sertão do interior
Mesmo assim me arrecebeu
na sua casa mudesta
Os primeiros cinco dias
pra nós foram de festa
Quando o sexto dia veio,
resolvi dar um passeio
mandei arrumar a farda,
tomei banho tirei o grude
Me arrumei como pude
pra ter meu dia de guarda
Passei o resto da tarde
sentado num tamburete
Pregando estrela, galão,
broche, medalha, alfinete
Comprei mais uns acessório,
enfeitei meu suspensório
Feita de sola curtida,
de manhã cedo vesti,
tomei café e saí,
dando risada da vida
Na Praça Gentil Ferreira,
aonde tinha um mercado
Eu parei pra tomar fôlego,
quando passou um soldado
Fez continência pra mim
Aí eu pensei assim:
“Que diabo que ele viu neu?
Deve tá me confundindo,
me achando parecido
com algum amigo seu”
Mas haja passar soldado,
fazendo assim com a mão,
Daqui a pouco,
tenente, coronel, capitão,
cabo, sargento, major,
E todo estado maior
dos quartéis da redondeza
Me cumprimentavam ali
Até hoje eu nunca vi,
tamanha delicadeza
Disparou tanque de guerra
Avião deu vôo rasante,
sirene apitou mais alto,
Canhão disparou distante
E um guarda do coronel
tirou do bolso um papel
Aonde tinha um letreiro,
nele dizia:
“Em nossa terra
tem um espião de guerra
que chegou do estrangeiro.”
Não quer falar com ninguém,
não pergunta, nem responde.
Ninguém sabe donde vem,
ninguém sabe onde se esconde.
Sua farda é cor de ameixa.
A impressão que nos deixa
é que é um grande guerreiro.
Filho de outra nação,
perigoso espião
da guerra dos estrangeiro.
Vamos leva-lo ao quartel
pra uma averiguação,
Pra saber donde diabo
vem esse espião.
Em seguida me levaram
pro quartel e me entregaram
ao comandante geral,
que quando me viu fardado,
me perguntou meio assustado:
“Que está aí fazendo em Natal?
Donde diabo é essa farda?”
Faça um favor, me informe,
qual é a nação que usa esse uniforme,
desconhecido da gente?”
Quem lhe deu tanta patente,
a troco não sei de que?
E porque vossa excelência
não responde continência?
Afinal, quem é você?
Dotô, eu sou Zé Carrapeta,
Tou vindo do Cariri
Não sei fazer continência
pra gente que nunca vi
Afinal, não sou intruso
Pois acredite eu só uso
esse quepe de biriba,
Esse cacete e esse coturno
Porque eu sou guarda noturno
No sapé da Paraíba

sábado, 25 de junho de 2011

Mentiras vencedoras

Campeonato de mentiras:

1º Lugar:
Governo brasileiro:
- Em 1962 o Acre é elevado á categoria de Estado.

2º Lugar:

Marcelo Cardin:
- Nossa, que saudade de Tupi Paulista.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Letra errada

Não lembro muito bem de como foi a conversa, mas o contexto é assim:

Maringá Não Tem Homem Pra Mim: Sempre tem letra de música que a gente entende errado.
Maurício Mega Fone: Ééé, eu cantava errado "não sei qual música".
Maringá Não Tem Homem Pra Mim: Na letra de "também não lembro da música" eu cantava "lembro menos ainda a letra"...
Eu: Seu irmão entende errado também, até hoje ele canta "Gagotos não resistem aos seus mistéguios...", tenho quase certeza que é "Garotos não resistem aos seus mistérios...".

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Atenção:

Não pode usar "gordo" como apelido carinhoso se a pessoa for gorda de verdade.

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Bia: Você é um retardado.
Eu: Alguém tem que ser...
Bia: Por quê?
Eu: Por que eu sou retardado?
Bia: É!
Eu: Defeito de nascença, minha mãe não tomou chá de inteligência quando eu estava na barriga dela.
Bia: Que chá é esse?
Eu: Pelo jeito a sua também não tomou.
Bia: Tomou sim, tomou muito!

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Conheci um cara que imitava um monte de gente com a mesma voz, era incrível.

Ele cantava várias músicas com uma voz estranha:

Eu: Preto, por que você tá cantando assim?
Preto: Porque eu gosto de imitar a voz dos cantores.
Eu: Ah tá.

Ele começava a imitar outro com a mesma voz da música anterior:

Eu: Você tá imitando de novo?
Preto: Tô.
Eu (tentando falar baixo só pro Japa): Japa, é impressão minha ou as bandas tem cantores diferentes e ele usa a mesma voz pra imitar os dois?
Japa: É, eu percebi isso também.
Preto: Legal, né?
Japa e Eu: Ô!

A Colombiana me acha chato

Tudo começou no segundo dia, geralmente a gente almoça na ONG:

Colombiana: Marcelo, vamos combinar uma coisa?
Eu: Talvez, o que é?
Colombiana: Cada dia um de nós lava a louça.
Eu: Não, obrigado.
Colombiana: Como assim?
Eu: Eu não quero combinar isso.
Colombiana: Mas...
Eu: ???
Colombiana: Você não quer ajudar?
Eu: Pelo contrário, eu trabalho aqui, você tá aqui por diversão, e quem faz o almoço sou eu, você pelo menos deveria lavar a louça.

Pronto, decretei guerra.

Ela pegou no meu pé três dias, tudo era "Marcelo, posso isso?", "Marcelo, posso aquilo", contava pra todo mundo que eu não quis combinar de lavar a louça, se eu estivesse conversando com qualquer pessoa ela chegava e fala "Pessoa, sabia que o Marcelo não quis combinar...", acho até que ela bateu palma na casa dos vizinhos pra contar aquilo.

Eu: Andina, por que você pede tudo pra mim? Eu juro que não sou o chefe aqui.
Colombiana: Não sei.
Eu: Vamos fazer assim, primeira coisa: para de falar meu nome, segunda: você não precisa pedir nada pra mim, eu deixo você fazer, terceira: se você acha certo, não precisa pedir pra ninguém.
Colombiana: Tá.

Segundos depois:

Colombiana: Marcelo, posso...?
Eu: Você pelo jeito não entendeu nada do que eu disse?
Colombiana: Você é muito chato.
Eu: Sim, você também é, não gosto de você e pior, tô começando a odiar meu nome.

Mesmo dia, no ônibus indo embora?

Eu: Por que você pega tanto no meu pé?
Colombiana: Porque você não quis combinar o negócio da louça.
Eu: Ah ta, então vamos fazer assim, eu faço minha comida, você faz a sua, beleza?
Colombiana: Eu não sei cozinhar.
Eu: E eu não sei lavar a louca, lava e fica na boa.
Colombiana: Não, nossa amizade acabou no segundo dia.
Eu: Amizade que nem começou, eu não sou seu amigo, eu nem te conheço, te vi quatro dias.
Colombiana: Então ta.

Imagina, cadê os créditos da Chelão do Buquê, os vários bolos que dei nela, sem contar as coisas que ela aguentou comigo. A Ana na Bolha do Amor, o tanto de bolo que dei nela já daria pra ela montar uma loja, combinar dormindo de ir tomar vacina e não acordar, a raiva que ela passou quando eu fiquei bêbado e fui falando merda no carro. A Moco, que fez todas as coisas que tinha que mandar pro EUA e eu só copiei (ela ficou 2 meses sem falar comigo), quando eu falei pra ela fechar os olhos que eu ia segurar na mão dela pra atravessar a Av. São Paulo, no meio do caminho gritei “Olha o carro!” e sai correndo puxando ela que só abriu os olhos do outro lado da avenida. Os amigos da faculdade que ficavam preocupados quando eu os deixava nas baladas e sumia (Depois de um tempo virou rotina e ninguém se preocupava mais, Um: Cadê o Dracena? Outro: Certeza que foi embora. Um: Ah é.). O Gagotos Não Resistem aos Seus Mistéguios, que, espero eu, tenha me perdoado de uma das maiores cagadas que já fiz. A Maringá Não Tem Homem Pra Mim, que agora é parceira. O Bucão, que eu devorava todo o amendoim que tinha em casa. O Ferlindão... Não, definitivamente ela não é minha amiga.

No outro dia ela contou pra todo mundo da ONG que eu também tinha dito isso.

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Colombiana: Marcelo, se eu der um pen drive você passa as músicas que você gosta pra mim?
Eu: Passo.
Colombiana: Eu vou passar as que eu gosto pra você.
Eu: Não precisa, não.
Colombiana: Por que não?
Eu: Porque eu não vou ouvir suas músicas.
Colombiana: Você é muito chato.
Eu: Eu sou legal, estou te poupando um trabalho inútil.
Colombiana: Como assim?
Eu: Não precisa me mostrar as músicas que você gosta.
Colombiana: Mas tem do Brasil também.
Eu: Pior ainda, você vai vir com algum axé, funk ou qualquer coisa do tipo.
Colombiana: Jota Quest?
Eu: Tô tranqüilo, melhor deixar. No me gusta!

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Conversávamos sobre como o mundo não anda muito bom:

Colombiana: Marcelo, você disse que eu falo muito, nos últimos 15 minutos só você falou.
Eu: Acontece que eu falo coisas relevantes, você não.
Colombiana: Eu não falo?
Eu: A pergunta não é “Eu não falo?” porque você fala demais, a pergunta é “Eu não falo coisas relevantes?”, resposta “Não!”, você só abre a boca pra 3 coisas, falar meu nome, comer e conversar abobrinha.
Colombiana: Você é muito chato.

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Colombiana: Marcelo, eu consigo passar por brasileira?
Eu: ??
Colombiana: Quando eu converso, as pessoas acham que eu sou brasileira?
Eu: Não.
Colombiana: Acham sim.
Eu: Deixa eu explicar uma coisa, quando a pergunta é retórica você não pode falar meu nome porque senão eu vou achar que você perguntou pra mim.
Colombiana: Tá. Marcelo, quando eu falo as pessoas acham que eu sou brasileira?
Eu: Não.
Colombiana: Acham sim.
Eu: Tem certeza que seu cérebro consegue reter informações?
Colombiana: Você é muito chato.

------- “ -------

Ela falava como o Brasil era um país ruim:

Eu: Então por que você quer mudar pra cá?
Colombiana: Porque mesmo sendo ruim ainda é melhor que a Colômbia.
Eu: Criticar é fácil, não vejo você fazendo muito pra melhorar.
Colombiana: Eu faço sim.
Eu: Tô vendo, até foge para um país melhor... E outra, se for mudar pra cá vai ter que amar mais o Brasil que a Colômbia.
Colombiana: Os dois países cabem no meu coração.
Eu: Ah é?
Colombiana: Sim, só você não cabe no meu coração.
Eu: Tá vendo, ser gordo tem suas vantagens...
Colombiana: Chato.

------- “ -------

Colombiana: Marcelo, como vocês chamam aquilo?
Eu: Aquele negócio voando?
Colombiana: É.
Eu: Disco voador.
Colombiana: Mentira.
Eu: Tá esperta, na verdade a gente chama de "vagão de trem com asas".
Colombiana: Não é.
Eu: Como chama então?
Colombiana: Avión.
Eu: Pfff. Até parece...
Colombiana: Eu sei quando você está mentindo.
Eu: Ninja!
Colombiana: Quando você falar a verdade eu não vou acreditar...
Eu: Pior pra você, saber quando estou mentindo implica que você quando estou dizendo a verdade, se não acredita é problema seu.
Colombiana: Como você é chato!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quero assistir

Final de semana eu queria assistir a corrida e Mônica Ter Filhos é Uma Arte assistia Um Lugar Chamado Notting Hill:

Eu: Moco, você já assistiu esse filme?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Só algumas partes.
Eu: Que partes você não viu?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: O começo e o final.
Eu: Bom, esse é o começo, ele conhece ela e...
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Sim, a parte que eu não tinha assistido já passou.
Eu: Então põe na corrida.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Não, eu não vi o final.
Eu: Eles ficam juntos, põe na corrida!
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Idiota!

Tiziu

Num evento da ONG domingo:

Eu: Oloco, olha o Pinóquio!
Crys: Meu namorado é italiano.
Eu: Ele fala português?
Crys: Mais ou menos.
Tiziu: Tiziu, prazer.
Eu: Gepeto, digo, Marcelo.
Crys: Idiota.
Eu: Então, andou contando muita mentira?
Tiziu: Oi?
Crys: Pára!
Eu (só pra Crys): Quando eu fui pros EUA a gente combinou de não cortar o cabelo, ele combinou de deixar o nariz crescer?
Eu: Tiziu, você parece familiar...
Tiziu: As pessoas da ONG disseram a mesma coisa.
Eu: Eu não consigo lembrar quem, você já foi de madeira?
Tiziu: Oi?
Eu: Nada, achei que se você respondesse "Sim" me ajudaria a lembrar.

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(Leia o "não = nón" e o "sim = si")

Colombiana: Quero ficar no Brasil.
Eu: Não pode.
Colombiana: Por quê?
Eu: Porque eu acho que você é foragida, o que você fez pra As Farc?
Colombiana: Nada.
Eu: Sei.
Colombiana: Em Colômbia demora seis meses pra encontrar emprego e aqui já tenho.
Eu: Por quê?
Colombiana: Porque o governo não fornece.
Eu: E ninguém faz protesto?
Colombiana: Não.
Eu: O Calderón é brabo?
Colombiana: Quem?
Eu: O presidente de lá é o Calderón, né?
Colombiana: Marcelo, precisa ler mais.
Eu: Por quê?
Colombiana: Porque não sabe nada.
Eu: Ué, quem é o presidente de lá?
Colombiana: Juan Manuel Santos!
Eu: Você tá zoando, né?
Colombiana: Não. Marcelo, precisa estudar mais...
Eu: Ah tá.
Colombiana: Amanhã levo um livro de Colômbia pra você.
Eu: Você acha mesmo que tá certa?
Colombiana: Sim!
Eu: Qual é o último nome do presidente da Colômbia?
Colombiana: Santos.
Eu: Não é Calderón?
Colombiana: ...
Eu: ???
Colombiana: Sim.
Eu: Precisa estudar mais...

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Bababuça!

domingo, 12 de junho de 2011

Pode sentar aqui

Sexta arrumaram um almoço lá na ONG pra galera, a Sol, cozinheira, sentou numa cadeira fora da mesa:

Crys: Sol, pode sentar aqui na mesa dos patrões.
Sol: Ahh, desculpa aí.
Crys: Eu deixo.
Sol: Você não faz parte dos "patrões".
Eu: Crys, você só sentou na mesa por causa da cota...
Chef Supérieur: Hahahaha...
Su: Quanta maldade!

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Feliz dia dos namorados.

No ônibus

Estava sentado e chegou um senhor, levantei e forneci o lugar:

Eu: Pode sentar aqui.
Vovô: Não, pode ficar.
Eu: Que isso, pode sentar.
Vovô: Senta aí rapaz.
Eu: Eu não vou sentar, se você também não sentar o lugar vai ficar vago.
Vovô: Então eu vou sentar antes que entre um velho.
Eu: Isso aí.

Segundos depois:

Vovô: Vai pra Santa Catarina também?
Eu: Opa, todo dia.
Vovô: Vai cansar as pernas.
Eu: Que nada, já já alguém vai sair.

E levantou, me abundei do lado de uma mocinha que dormia, de repente:

Bela Adormecida despertando assustada: Pra onde esse ônibus está indo?
Eu: Pra Santa Catarina.
Bela Adormecida: Não vai pro Mato Grosso do Sul?
Eu: Não.
Bela Adormecida: Por quê?
Eu: Ué, porque não é esse o trajeto que o 177 faz. Vou te explicar o que é um ônibus circular, ele tem uma rota definid...
Bela Adormecida: Não é o 512?
Eu: Estou quase certo que não...
Bela Adormecida: Mas que "X#(W*&Y$(#&Q!", ")*(#@$Y(@(*!", "(@*#(*Y%$14$$@**$#". (Minha mãe disse pra eu não escrever mais palavras de baixo calão)
Eu: Calma!
Bela Adormecida: E agora, o que eu faço?
Eu: Fácil, volta pro terminal e pega o 512...
Bela Adormecida: Que raiva.

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Passolini: Cardin, você é muito...
Eu: O quê?
Passolini: Como é a palavra mesmo?
Eu: Maravilhoso, lindo, encantador. Pode usar qualquer uma dessas palavras...
Passolini: Exibido.
Eu: Não, essa não tem nada a ver.
Passolini: Bestão, convencido. Acho que uma dessas encaixa melhor.
Eu: Minha mãe disse pra eu não falar mais com você, bobona!
Passolini: Mas como é besta, tá doido...
Eu: Eu não, você!

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Ela: Marcelo, você pode fazer um favor?
Eu: Não posso, minha mãe não deixa.
Ela: Ela falou que deixa.
Eu: Mas minha religião não permite...
Ela: Mas você nem sabe o que é.
Eu: Mas tá lá no salmo 28 "Jamais farás um favor pra Ela".
Ela: Babaca!

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Lá na ONG falaram que eu sou teimoso, eu disse que não era e não teve uma pessoa que conseguiu me convencer do contrário.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eita

Pra você que ainda entra nessa merda esperando atualização, tenha calma, meu vício no PS3 está acabando...

Até postei esse aviso!

Tem até bastante idiotice pra escrever, tá tudo anotado.

Tópicos como: "Bullying pra mim é desculpa", "O mundo só piora", "O Turista, dez minutos de filme", "Amor platônico, eu tenho o meu", "Maurício Mega Fone e seus grandes pensamentos", "O cara que imitava", "A Colombiana me acha chato" e coisas lá da ONG.

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Acho que essa semana eu recebo meu salário do mês de abril... expectativa é grande.

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Ouvi uns comentários dizendo que o time reserva do Vasco é melhor que o titular do Palmeiras. Diziam algo sobre 5x1, 6x0, não ouvi muito bem.

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"Eu te amo", ela disse e sorriu tímida.
Ela perguntou "Você me ama?".

"Não", respondeu ele sorrindo.
E completou "Todos os que amo vão embora. Eu não suportaria te ver partir".

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ela

Ela perguntou:

Ela: Quem é Dalai?
Crianças: Um monge...
Ela: E Lama?
Crianças: ????

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Ela: Certidão de nascimento: Sua mãe escolhe seu nome e vai no cartório registrar.
Aluna: Ihhh, então nem dá mais.
Ela: Por quê?
Aluna: Porque eu já tenho nome.

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Ela: Faz uma tatuagem...
Eu: Eu não...
Ela: Por quê?
Eu: Porque tatuagem é legal no começo, quando é nova, óbvio que depois irá perder a graça. Tatuagem é um adereço como outro qualquer.
Ela: Como assim?
Eu: Você usa as mesmas roupas todos os dias?
Ela: Não.
Eu: Comemos a mesma comida todo dia?
Ela: Não.
Eu: Por quê?
Ela: Porque cansa...
Eu: Então, eu, em duas semanas, já canso da minha barba, imagina uma tatuagem...
Ela: Ahhh, é diferente.
Eu: Tatuagem cansa como qualquer coisa na vida se repetida muitas vezes.
Ela: Mas é legal que pode marcar um momento especial na vida...
Eu: Mas existe um fator chamado "Tempo", e com o tempo as coisas importantes perdem a importância. O momento que foi especial perde o viço junto com as cores da tatuagem.
Ela: Faz num lugar que não vai te cansar...
Eu: Viu, já assumiu que tatuagem é cansativa. Sem contar que poucas são as tatuagens bonitas, o que não é o caso da sua. Talvez menos que 0.1% de todas as tatuagens já tatuadas.
Ela: O QUE VOCÊ DISSE DA MINHA TATUAGEM?
Eu: Que é feia.
Ela: Feio é você.
Eu: Ficar brava não vai deixar sua tatuagem bonita.
Ela: Tááá, então não faz!
Eu: Vou deixar o bigode...
Ela: Daí vai ficar bonito.
Eu: Eu sei!

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Ela: Colombiana, a Colômbia fica perto do Brasil?
Colombiana: Meu vôo durou 9 horas.
Eu: Claro que fica perto, faz divisa!
Ela (mostrando no globo terrestre): Claro que não, fica super longe, olha aqui!
Eu: Você tá me zoando, né?
Ela: Marcelo, olha aqui.
Eu (arrumando o globo): Ela, esse globo tá errado, o Brasil está embaixo da Índia. Olha aqui quando você junta as Américas...
Ela: Uia.
Eu: Faz ou não faz divisa?
Ela: Éééé...
Eu: Você devia mandar muito bem em geografia na escola, hein.
Ela: Dá aqui esse globo.

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Então Charlie Brown... o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir... acho que isso é amor.