sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desenvolvimento Sustentável

O que está em jogo em última instância é o condicionamento desta dinâmica empresarial e tecnológica a uma nova racionalidade distinta (superior) daquela, estritamente econômica, expressa livremente nas relações de concorrência e de mercado.

As sociedades modernas nasceram precisamente da abolição de restrições (religiosas, culturais, estéticas, sociais) às quais a racionalidade econômica estava subordinada anteriormente. Com o tempo, as sociedades capitalistas foram obrigadas, pela pressão de necessidades objetivas, mas também pela pressão social (a ameaça comunista), a impor limites novos ao jogo bruto da racionalidade econômica estrita (abolição do trabalho infantil, limitação da jornada de trabalho, repouso dominical, salário mínimo, seguro saúde, etc.).

Pode-se dizer que a solução para o problema ambiental representa um desafio ainda maior em termos do condicionamento da racionalidade econômica a uma racionalidade que envolve outros valores do que aquele da acumulação de riqueza material: demanda por espaços crescentes para atividades culturais relacionais, sociais e criativas, atividades estas que Adam Smith chamaria de improdutivas (que não produzem nada que possa em seguida comprar uma.

A partir do século XIX tem início esse processo de mudança institucional permitindo a reintrodução de restrições à exploração humana. Esse processo de mudança foi dialeticamente impulsionado pela (re) ação dos agentes econômicos dentro das organizações de produção e por um movimento cultural/ideológico mais amplo que conferiu legitimidade e maior poder de barganha a essa ação.

É preciso uma mudança de pensamento quanto aos nossos valores, maior importância dos valores, considerados como femininos, como a sensibilidade e a imaginação, o amor, a conviviabilidade, o sonho, a reflexão...

Trata-se da passagem de uma civilização do “ter” para uma civilização do “ser”.

No entanto, para que uma nova trajetória tecnológica ecologicamente sustentável substitua a atual, é preciso que essa evolução da consciência ambiental se aprofunde ainda mais pois, como já foi mencionado, o que está em jogo é uma mudança de estilo de vida de caráter civilizatório. Esse aprofundamento, por sua vez, é impulsionado, por um lado, pela melhor compreensão da magnitude e dos riscos dos impactos ambientais globais proporcionada pelo avanço dos conhecimentos científicos, apesar da controvertidos; por outro lado, por um conjunto de fatores, não estritamente ecológicos, que têm contribuído para abalar a firme convicção, prevalecente até os anos 60, de que o crescimento econômico era condição necessária e suficiente para o bem estar.

O aumento do questionamento da doutrina neoclássica de que (apesar da “lei” da utilidade marginal decrescente) mais bens e serviços continua implicando em mais satisfação. Esse questionamento, que começou nos Estados Unidos, quando repetidos surveys (Gallup e National Opinion Research Center) mostraram que o crescimento da renda não foi acompanhado de um aumento da felicidade das pessoas tal como elas percebiam isto. Os resultados destas pesquisas foram analisados por Richard Easterlin, que descobriu a seguinte situação: uma correlação positiva entre nível de renda e grau de felicidade declarada à medida em que se sobe na escala de renda (ou seja, uma maior proporção de pessoas se declaram felizes nos extratos superiores de renda), entretanto, em séries temporais essa correlação não existe: a proporção de pessoas se declarando felizes permanece constante.

As novas regras do jogo significam uma (re) imposição de restrições bastante severas à racionalidade econômica prevalecente, restrições estas fundadas em valores éticos como a solidariedade para com as gerações futuras. Não se trata, entretanto, de uma mudança institucional utópica. Essas condições resultam em última instância de um processo de mudança cultural, representado pela contestação crescente dos canons da civilização industrial. A questão ambiental recolocou sob novas luzes o velho debate sobre a exclusão social: a evidencia da impossibilidade ecológica de generalização dos padrões de consumo das sociedades afluentes, reforça naturalmente o questionamento das disparidades internacionais dos níveis de bem estar material cuja solução, por conseguinte, passa por uma mudança nesses padrões de consumo. Ao mesmo tempo vem contribuindo para reforçar ainda mais o questionamento dos valores que dentro das sociedades de consumo condicionam a percepção de bem estar social.

O que nos leva à aceitar a necessidade de outras formas de conhecimento (o senso comum dos povos não ocidentalizados adaptado ao contexto onde evoluirão), bem como à aceitação do fato de que certos conhecimentos só são possíveis através de processos comunitários ou sociais que sintetizam conhecimentos separados em alguma coisa maior que as partes para assim chegar em uma conclusão sobre o melhor para a humanidade.

Obs: O texto é um resumo de um artigo sobre desenvolvimento sustentável que eu li.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Entrevistas

Fiz três entrevistas nos últimos dias para ver se finalmente arrumo emprego, acho até que fui bem nelas, basta esperar para ver o que acontece.

1ª entrevista:

Cheguei no local e tinha que preencher duas listas de qualidades, primeiro o que as pessoas achavam de mim e depois o que eu achava que era.

Olhei a lista e pensei em marcar quase todas, afinal, eu sou:

compreensivo;
confiável;
honesto;
interessante;
carinhoso;
simpático;
amigável;
generoso;
bondoso;
sensato;
sensível;
trabalhador;
calmo;
paciente;
inteligente;
esperto;
espirituoso;
astuto;
ousado;
sarcástico;
irônico;
cético;
alegre;
conservador;
otimista;
tolerante;
bem informado;
corajoso;
educado;
determinado;
sociável;
solidário;
organizado;
sincero;
responsável;
tímido;
engraçado;
leal;
fiel;
talentoso;
lindo;
dedicado;
feliz;
modesto.

Percebi antes de cometer o erro e pensei: Opa, primeiro tem que marcar o que os outros acham de mim.

Tive que excluir o "bem informado" da lista.

Afinal, até esses dias atrás eu não sabia que a Rachel Weisz é apaixonada por mim.

Tinha um porém, pensei que meus talvez futuros chefes pudessem achar que eu estava mentindo então resolvi tirar da lista mais uns dois adjetivos.

Refleti um pouco e tive medo que eles achassem que ninguém poderia ser tão perfeito e até podiam falar: Nossa, esse cara não pode ser assim, ele tem que ter um defeito, deve gostar de tomate.

Tolos, eu odeio tomate!

Só de pensar que tal tragédia podia acontecer resolvi mentir e colocar um adjetivo ruim para mim.

Coloquei uma observação no final: Sou um pouco egocêntrico. Se você é altruísta, ajude o próximo, me dê o emprego.

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2ª entrevista:

Tudo ia caminhando para um final mais que feliz, a empresa era legal, tinha uma loira fantástica que eu iria ver todos os dias, tinha respondido todas as perguntas maravilhosamente bem, a água era molhada, os pássaros cantavam, o luz brilhava no meu rosto, as flores desabrochavam, mas de repente ela falou: Agora me fale sobre você.

Tudo ficou escuro. Rascunho do mapa do inferno. O portal do horror se abriu.

A água secou, os pássaros voaram para longe, luz? Que luz? Escuridão total!, as flores murcharam.

Meu pensamento foi tomado por um branco sem fim, um vazio infinito, não sabia o que dizer. Tomei um gole de água, falei umas besteiras mas mesmo assim acho que fui bem.

Se eu não for chamado para trabalhar lá vou me candidatar como voluntário, a loira vale esse esforço.

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3ª entrevista:

Tinham 14 participantes e uma vaga.

Uma conversa e depois uma prova de lógica.

Na conversa eu fui bem, não teve o maldito fale sobre você.

Na prova de lógica eu acertei 90%. A nota de corte era 70%, passei com louvor!

Falta uma ligação para dar os parabéns e dizer que o emprego é meu.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Conversas

Quando eu fui tomar vacina contra a gripe H1N1, puxei a manga da camiseta, a mocinha passou algodão com álcool e:

Eu: Aii!
Mocinha: Mas eu coloquei ainda.
Eu: É que eu já tô treinando.

Depois de tomar a vacina:

Eu: É isso?
Mocinha: É!
Eu: E não dói nada?
Mocinha: Não!
Eu: Aplica mais 4 vezes!

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Thiago: Marcelo, você não pode me falar um lugar vazio onde eu possa levar uma vagabunda pra fazer aquelas coisas?
Eu: Motel!
Thiago: Não, não posso gastar dinheiro.
Eu: A prefeitura depois das 18 horas.
Thiago: Ahn?
Eu: Não tem ninguém lá depois que fecha.
Thiago: Mas ninguém consegue entrar.
Eu: Ou paga, ou não entra.

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Farinha, Élton e Eu conversando:

Farinha: Nossa, essa Mulher Morango é muito boa.
Eu: Eu gosto de morango!
Farinha: Que tipo de mulher vocês preferem, loira ou morena?
Eu: Eu prefiro as bonitas.
Farinha: E entre as duas?
Eu: Morena, cabelo escuro e pele branquinha, se tiver olhos claros então, pode marcar o casamento.
Élton: Eu gosto é de japa!
Eu: Mas eu gosto de loira também, da pele bem branquila, se tiver olhos claros então...
Farinha: Tá, pode marcar o casamento.
Eu: Não, primeiro a loira tem que pedir minha mão pra minha mãe.
Élton: Japa quando é pra ser bonita, é bonita.
Eu: Engraçado, loiras e morenas também são assim, quando são bonitas, são bonitas! Quando são feias, são feias, mas eu duvido dessa lógica, as vezes muda, né?
Élton: Não, é que japa quando é bonita se destaca mais.
Farinha: Eu gosto é de loira, daquele tipo safada.
Élton: Tem mais loira que japa no mundo.
Farinha (sabedoria em pessoa): Ah, mas isso é aqui no Brasil.
Eu: É, só aqui no Brasil, né Farinha? Lá no Japão tem mais japa.
Farinha: É!
Eu: Tá vendo Élton, não sei de que mundo você tava falando, mas com certeza não era do Japão e do Brasil.
Élton: Esse Farinha é muito burro, Brasil e Japão não fazem parte do mundo?
Farinha (tentando concertar): É que o Japão é 1º mundo, a União Soviética é 2º mundo e o Brasil é 3º mundo.
Eu: União Soviética?
Farinha (dono da verdade): Aff, tu é burro hein, União Soviética, aquele pais grandão na Europa.
Eu: Em que mapa você tá vendo isso?
Farinha: Eu tenho um mapa assim aqui em casa.
Élton: Ô burro, esse mapa deve ter uns 30 anos, União Soviética nem existe mais.
Farinha: É mesmo? E essa Mulher Melancia?

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Rodrigo: Marcelo, você já assistiu "Alice no país das maravilhas"?
Eu: Ainda não, tô esperando a qualidade melhorar para fazer o download.
Rodrigo: Pô, não entendi o filme não.
Eu: Você assistiu?
Rodrigo: Assisti sim, mas é uma bosta, não tem vários personagens.
Eu: Como não? Eu vi as fotos na net, tem todos.
Rodrigo: Cara, tô falando, eu já assisti.
Eu: E qual não tem?
Rodrigo: Não tem o Homem de Lata, o Leão lá e nem o Espantalho.
Eu: Cara, isso é Mágico de Oz.
Rodrigo: P**rra, é mesmo! Então o filme é bom.

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Sábado no MPB:

Amanda: Tomei a vacina contra a gripe H1N1.
Eu: Eu também já tomei, quando você foi tinha muita fila?
Amanda: Tinha sim, e você?
Eu: Um tanto bom.
Amanda: Você não sabe...
Eu: Não.
Amanda: Um amigo meu não foi tomar vacina porque disse que isso era um plano do governo para matar todo mundo.
Eu: Injeção letal?
Amanda: Sim, esse povo tem uma imaginação...
Eu: Mas é verdade, você não sabe que nós estamos mortos agora?
Amanda: Claro!
Eu: É verdade! Pergunta pra todo mundo aqui se eles não tomaram vacina.
Amanda: Para de brincadeira.
Eu: Buh!

Toca telefone

Mônica Ter Filhos é Uma Arte ia ter a segunda filha próximo de 2 horas da manhã. Era pouco mais de meia noite, já estava preparado para levar Mini-Mônica pro hospital comigo, quando tocou o telefone:

Eu: Alô.
Ela: Alô, Marcelo?
Eu: Com qual Marcelo você quer falar?
Ela: Com o Marcelo Cardin, tem quantos Marcelos aí?
Eu: Um só.
Ela: É o Cardin?
Eu: Deixa eu ver.

Falando separado para Mini-Mônica:

Eu: Ana, tem mais algum Marcelo aqui?
Ela puxava o dente de tubarão que tem no meu colar.
Eu: Ana, eu sou o Marcelo Cardin?
Mini-Mônica: Ahhhh, duu baaa caaaa.

Voltando a conversa pelo telefone:

Eu: Ela falou na língua dos bebês que sou eu sou o Marcelo Cardin, quem é você?
Ela: Fulana, não lembra de mim?!
Eu: Lembro sim, era só pra confirmar.

Confirmar que você é justamente a pessoa com quem não queria falar agora.
Uma ex-rolo.

Ela: Então, como você está? Você sumiu!
Eu: Tô bem. Pois é, as férias vieram, tive que visitar mamãe.
Ela: E o que você vai fazer no fim de semana?

Minha filha, eu não sei nem o que eu vou fazer amanhã.

Eu: Ainda não sei, um amigo me chamou pra ir numa festa do curso dele, tem uma amiga que chamou pra ir num barzinho, mas não lembro onde é a festa e nem em que bar.
Ela: A gente podia combinar de se encontrar. Quer anotar meu telefone?
Eu: Eu tenho seu telefone.
Ela: Eu mudei de número.
Eu: Sabe o que é? Minha irmã está no hospital agora, eu tô com minha sobrinha no colo indo pra lá.
Ela: Nossa, o que aconteceu?

Péééé. Filha, não quero falar com você, estou com pressa, não importa o que aconteceu.

Eu: Não, é que ela está entrando em trabalho de parto.
Ela: Ainnn. Ela vai ter outro bebê?

Não, ela vai dar à luz um aparelho de som.

Eu: Vai!
Ela; E qual vai ser o nome?

Puta merda, devo ter bebido vodka no Cálice Sagrado numa vida passada.

Eu: Maria Clara, eu preciso ir.
Ela: Só uma coisa...
Eu: Diga.
Ela: Desculpe por não ter ligado no seu aniversário?
Eu: Claro, sem problema.

Eu não lembrava de você faz tempo, imagina se lembrei no dia do meu aniversário.

Ela: Você é de fevereiro, né?
Eu: Sim, 10 de fevereiro.
Ela: Isso é capricórnio?

Ai José! Alguém me arruma um cigarro?

Eu: Não, aquário.
Ela: É que você tem várias características de capricórnio.

Nice! Vamos falar de Astrologia, então. Minha irmã só está tendo uma filha agora, não estou fazendo nada mesmo, nem preciso ir pro hospital.

Eu: Hum, devo ter mesmo.
Ela: Acho que você está com pressa, né?

Bravo! Não demorou nem 7 horas para você perceber isso.

Eu: Estou com bastante pressa, desculpa a falta de atenção, minha sobrinha está nascendo, eu te ligo depois.
Ela: Mas você não tem o número do meu telefone.

Esse povo não tem mãe, veja se isso é horário de me ligar, ainda se fosse rápido, já que não ensinaram pra ela que nesses momentos não se aluga alguém muito tempo no telefone, acabei com a conversa.

Eu: Eu sei, não tem problema, beijos!
Ela (desolada): Tá bom, beijos, tchau!
Eu: Tchau.

Se ela ler meu blog com certeza não liga mais.
Nunca disse que sou politicamente correto, mas eu até tento fazer as coisas de uma maneira mais correta...

...algumas vezes.

domingo, 18 de abril de 2010

Mais uma vez

Resolvi assistir um filme, comecei a olhar os filmes que tinha no computador para escolher algum. O escolhido foi Encontro Marcado.

Estava assistindo quando minha irmã abre a porta do quarto:

Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Marcelo, o que você está fazendo?
Eu: Me ensinaram que assistir um filme deitado na cama faz com que sua irmã grávida não apareça para pedir alguma coisa, preciso me concentrar mais, não está dando certo.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Idiota!
Eu: Sabia que quando uma mulher está grávida ela não pode falar a palavra "idiota", principalmente pro irmão mais velho, depois da gravides a moça fica cheia de varizes se falar.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Ha ha ha.
Eu: O que você quer?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Eu acho que vou ter o neném hoje.
Eu: Que legal!
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Tipo agora!
Eu: Pára! Que brincadeira sem graça.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: O Cleber tá pra chegar, ele vai me levar pro hospital, você cuida da Ana Paula, né? Qualquer coisa leva ela na Dona Helena.
Eu: Deixa a Mini-Mônica comigo!
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Esse é aquele filme com o Brad Pitt?
Eu: É sim!
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: O que você assistiu a semana passada?
Eu: Uia, não é que é o mesmo?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Aff, assiste um novo.
Eu: Eu não, tô feliz assistindo esse, tem a Claire Forlani.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Prefiro o Brad Pitt.
Eu: Você vai deixar eu assistir?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Eu sou legal, vou deixar.
Eu: Você é uma benção, um raio de sol!
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Você tem uns 40 filmes no computador, não assistiu nem metade deles, tem mais uns 15 DVDs pra você assistir e você está assistindo um filme que já assistiu umas 700 vezes?
Eu: Você acha que você se parece com Claire Forlani?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Não!
Eu: Pois é, por isso eu assisto o filme, senão ficava olhando pro seu rosto.
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Mas você já viu o filme!
Eu: Claire Forlani?
Mônica Ter Filhos é Uma Arte: Se o final for diferente do da semana passada você me conta, tá?
Eu: Vaza!

Ela tá no hospital agora, talvez tendo a Maria Clara, a Mini-Mônica ainda não acordou!

Que tio responsável que eu sou. Orgulho!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tem doido pra tudo

Japa Reclamando: Merry, meu computador tá cheio de vírus.
Eu: Formata.
Japa: Formatar leva muito tempo, depois ainda tenho que procurar o drive da placa mãe e de várias outras coisas.
Eu: Não formata.
Japa: Mas tá cheio de vírus.
Eu: Tenha coragem, seja um homem, mostre que você é valente para dar "Format C:".
Japa: Pior não é isso...
Eu: Não? Você fica aí entrando nesses sites proibidos para menores de 18 anos.
Japa: Eu não, tenho namorada.
Eu: Como se isso fosse desculpa.
Japa: Meu pai que fica entrando, ele não para de entrar em site pornô.
Eu: Viu, por acaso ele fala que não entra porque é casado?
Japa: É diferente, minha namorada tem 22 anos, a minha mãe tem 52.
Eu: Captei vossa mensagem amado mestre.
Japa: E minha mãe?
Eu: Que tem ela?
Japa: Ela recebeu no e-mail dela: "Seu marido está te traindo, clique aqui para ver as fotos". Todo mundo recebe isso, e pior que eu pensava, quem é o idiota que clica nesses e-mails, mas tem gente que clica, ela chegou e falou pra mim: Japa, seu pai tá me traindo, eu recebi um e-mail falando...
Eu: Hahahahahaha...
Japa: Tem que rir pra não chorar.
Eu: Sua mãe é muito engraçada.
Japa: Eu mereço minha mãe, falei que era mentira, que aquilo era um vírus, mas ela ainda ficou meio desconfiada.

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Recebi o e-mail: Passe assim que receber.

Passei para a lixeira assim que recebi. Que orgulho eu tenho de ser eu!

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Fui tomar a vacina, estou devidamente protegido contra a gripe H1N1.

Ou não!

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Jogando truco no churrasco depois do futebol:

Toca um celular e uma pessoa que não era o dono atende:

Pessoa: Tô tomando um cervejão, jogando um trucão e não tenho tempo agora não!

Todos começam a rir, segundos depois o celular toca de novo, o dono atende:

Dono: Alô!
Pessoa que ligou: Huahasdh oiasdoiu mkasndjasgdh.
Dono no telefone: Calma.
Dono falando pra gente: Galera, é importante, abaixa o som.

Ele foi atender o celular em outro lugar e quando voltou:

Dono: Cara, quando você falou aqueles negócios que não tinha tempo porque tava tomando um cervejão, era brincadeira ou tinha alguém na linha?
Pessoa: Tinha alguém na linha, seu celular tocou, você ficou com cara de bobo, achei que podia fazer...
Dono: É doido? Era importante, não faz isso não, pô!

É isso que essas propagandas de cervejas sem qualidade faz com nossa população.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nada acontece

Não ando fazendo muita coisa.

Pior para esse blog que é sobre o meu cotidiano.

A Ana está toda perdida na bolha do amor e não escreve aqui.

Pior para esse blog que é sobre o cotidiano da Ana também.

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Amanhã tenho entrevista para ver se arrumo emprego.

Melhor para esse blog que pode começar a ter vida novamente.

Eu pretendo almoçar com a Ana e falar sobre o nosso contrato.

Melhor para esse blog que ela pode também "voltar" a escrever.

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Esses dias atrás, acho que dia 13, foi o dia do beijo.

Fiquei sabendo era quase 8 horas da noite, muito tarde? Talvez para certos avestruzes.

Como eu sou mais esperto que os javalis tinha que salvar o dia do beijo.

Com um beijo na bochecha Ana Paula salvou meu dia do beijo.

Eu dei um na testa para salvar o dela também.

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Toda vez que eu vejo alguém da ginástica artística lembro dos Trapalhões, as cambalhotas deles eram muito mais engraçadas que desse povo com espírito olímpico.

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Notícia: Faltam 57 dias para a Copa do Mundo.

Nossa! Alguém pode me falar quantos segundos faltam para começar a Copa? Estou tão ansioso.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hoje é dia de...

... p**rra nenhuma.

É sexta-feira e, nessa terra que tem palmeiras onde canta o sabiá, não tem nada pra fazer.

Cá estou eu, abandonado nesse mundo frio e cruel.

Pouco importa, vou assistir um filme e comer todo o Ovo de Páscoa que eu me dei de presente.

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"Altruísta é um homem que ama os outros homens!"
"Ah bom, aqui chamamos de outro nome..."
Seu Madruga

"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"
Chaves

"Quantos anos você tem, Chaves?"
"Oito, por que?"
"É que eu não entendo como é que em tão pouco tempo se consegue ficar tão burro!"
"Pro senhor demorou mais?"
Madruga vs. Chaves

"Diga, Godines, em quantas partes se divide o crânio?"
"Bom, depende da cacetada!"
Godines

"É que eu tô roncando tão alto que estou acordando com meus próprios roncos!"
(...)"Por acaso os seus roncos são tão altos que dá pra se ouvir da cozinha?"
"Não, doutor, não."
"Então a solução está aí! Passe a dormir na cozinha!"
Dr. Chapatin

"Você sabe como ficam as minhocas depois que eu amasso elas?"
"Não, como?"
"Como minhocas amassadas!"
Chaves

"Quantos centímetros cabem em um metro?"
"Hum... 29!"
"Em um metro cabem vinte e nove centímetros?"
"Sim, professor! E até sobra espaço!"
Pópis

Sexta-feira

Odeio fazer a barba, principalmente porque eu gosto de ter barba, ter que fazer é chato, demorado e, depois de feita, meu rosto fica irritado.

Pior que isso só ter que secar a louça.

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Papai foi buscar os resultados dos meus exames. Estava ansioso para saber se estou com um pé na sepultura e outro na casca de banana.

Resultado:
Tudo normal mas preciso ficar atento pois meu colesterol está relativamente alto.
Veja lá se eu preciso de médico pra saber que uma coisa causada por gordura, massa e doce está alta em mim?

Fiz os exames em janeiro, como agora estou fazendo greve de fome, meu colesterol já deve ter abaixado.

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O Corinthians não classificou para as semifinais do Campeonato Paulista.
Um dia antes do jogo pensei em participar de um bolão, mas sempre que faço isso a piada gira entorno do Ronaldo. Deixei pra lá.

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Já perceberam que o "Globo Repórter" deveria chamar "Sexta-feira: Vamos ver a natureza" ou "Culinária para uma vida saudável".
Pois é: Nesta sexta-feira (9), o Globo Repórter vai mostrar as belezas e fantásticas riquezas de um país mulçumano que mais parece um tesouro a céu aberto. Ainda vamos viajar pelo coração do país, mostrando a natureza exuberante desse lugar surpreendente.
Legal, né? Não!

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Procurando por filmes novos para assistir, já fui logo na seção "Drama", depois de um lapso me deparei assistindo Pulp Fiction, sei lá como raios fiz isso.
Assisti mais uma vez, é o melhor filme mesmo, não interessa se já vi 748 vezes.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cinema

Marcos e Eu conversando sobre filmes, estávamos conversando sobre como os atores de cinema fazem bem certos personagens e como outros não se encaixam muito bem.

Bons:
Anthony Hopkins no papel de Hannibal Lecter;
Do Heather Ledger como Coringa;
Tom Cruise em Vanilla Sky.
Orlando Bloom em Senhor dos Anéis. (Brincadeira)

Não-Bons:
De Brad Pitt no péssimo Sr. e Sra. Smith.
Edward Norton como Hulk.

Marcos: O filme é tosco, mas pra ficar com a Angelina Jolie eu também aceitaria o papel.
Eu: Sei lá se trocaria a Jennifer Aniston, e a Jolie tá melhor em "Pecado Original".

O assunto não era esse (mulheres que desejamos e jamais teremos) e sim as boas atuações dele e de outros atores.

Chegamos no comediante Jim Carrey. O cara é conhecido pelo jeito engraçado, fez sei lá quantos filmes de comédia, mas que ele é muito melhor fazendo drama, isso ele é! Dos quatro filmes não-comédia que eu assisti, três são muito melhores que as comédias.
Tudo bem que O Máscara, O Mentiroso, Ace Ventura, Eu, Eu Mesmo e Irene são filmes bem legais, mas Cine Majestic, O Show de Truman e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças são muito melhores, Número 23 é bem limitado, e não é drama.

Passou

Passou 1º de Abril e eu não contei nenhuma mentira. Droga! Faço isso com tanta frequência e quando tenho uma desculpa pra mentir eu não faço. Pouco importa, meu ano é cheio de 1ºs de Abril.

Passou a Páscoa e não comi chocolate, nem ganhei ovo de Páscoa, falei pra umas 10 pessoas que não precisava se importar quanto ao ovo nº 30 que elas tinham comprado pra mim, elas não se importaram mesmo. Pouco importa, chocolate tem aos montes no supermercado, não gosto de ovos mesmo.

Comecei a jogar bola 2 vezes por semana. Agora minha greve de fome começará a fazer efeito. Anorexia, aqui vou eu!

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Já faz um tempo, mas cortei o cabelo no SENAC de novo. A mocinha acabou com meu cabelo dessa vez, ela passou uma tesoura pra tirar o volume, se ficaram 20 fios de cabelo na minha cabeça é muito.

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Sexta-feira estava tudo fechado nessa merda de cidade. As padarias que ficam perto de casa, os restaurantes que vendem marmita, os barzinhos que vendem salgados, tudo fechado e eu morrendo de fome. Tudo que eu havia comido na quinta-feira foi dois espetinhos, sexta de tarde eu estava verde de fome. Minha greve de fome contou com um feriado mas não com a Ana. Não tinha saída mas achei uma conveniência aberta e comprei um miojão, pensei que era tudo que eu comeria naquele dia. Tolo! Ana aparece na jogava e chama pra comer pizza, nunca digo não pra ela, nem para pizza. Sorry greve de fome!
Tem uma coisa boa, descobri que não aguento comer um miojo, dois pedaços de pizza e tomar 20 cervejas. Tô magro!

Tem dias que não como nada, tomo no máximo um copo de leite.
Não me venham torrar meu saco falando que não é assim que faz, que precisa comer pouquinho várias vezes por dia. Que se eu deixar de comer não resolve. Resolve sim!

Estou fazendo greve de fome mas nunca me privei de nada. Procurei umas dietas na internet e achei uns negócios sobre alimentação saudável, umas coisas idiotas onde você só come verduras e legumes. Falava que perde peso, que vive mais, blá blá blá. Mostrava uma experiência feita em ratos onde um que comia tudo que queria viveu um anos e o outro regido pela dieta alimentar rigorosa viveu dois! Que isso, para o ser humano, representava viver mais de 120 anos.

Aqui vai minha pergunta: Pra quê eu vou quer viver mais de 120 anos?
Imagina passar 120 anos na merda, comendo coisas com gosto de nada. Pior ainda, comendo tomate!
Ah não, tô fora! Eu odeio tomate.

Não quero chegar nem aos 80 anos. Viver 60, no máximo 70 anos, já tá de bom tamanho.
Me privar de pizza, picanha com capa de gordura, chocolate, batata frita, tomar coca-cola light? Nunca!

Sem contar que: Vai que um espertão que faz uma dieta dessas é atropelado? Já era, vai morrer antes de mim.